domingo, 24 de janeiro de 2010

Contra o preconceito e a intolerância racial, cultural e religiosa




Ser ético é ter respeito pelas pessoas, pelas crenças, religiões, costumes, hábitos e proibições dos locais diferentes daqueles que estamos acostumados a freqüentar, é ter respeito pelas culturas diferentes da nossa.Não existe religião ruim, inferior,feia, do mal, melhor , pior,etc... estes termos são invenções humanas preconceituosas e discriminadoras... existe sim pessoas ruins, seguidores maus, lideres ruins e despreparados, e religiosos mal caráter, as religiões são boas.Ninguém é obrigado a acreditar nem gostar da religião, igreja, ou crença do outro ,mas é obrigado a respeitar, a conviver pacificamente, sem preconceitos explícitos, ou seja, ninguém tem o direito de humilhar ou declarar verbalmente sua intolerância a pessoa que professe qualquer tipo de crença ou cultura diferente, sem ser punida, isso é crime ! Não existe cultura inferior, o que existe é cultura diferente ! Vivemos em uma sociedade de muitas culturas, não estamos sozinhos em uma cidade vivendo uma só crença. Estamos cercados de religiões diferentes da nossa e somos obrigados a tolerar sem agressividades.Todas as pessoas são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, isto inclui a religião, a raça , a origem , a cultura, etc.Garantindo aos brasileiros e estrangeiros a inviolabilidade do direito a vida, a liberdade, a igualdade ,a segurança a propriedade.Todos, homens e mulheres , são iguais em direito e obrigações. Ninguém será obrigado a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei. É livre a manifestação do pensamento.É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além de indenização por dano moral ou à imagem da pessoa. ”(Constituição federal, artigo 5° do capitulo I).Todas as pessoas tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela pratica, culto e pela observação isolada,ou coletiva, em publico ou em particular.(artigo XVIII, declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948.)É inviolável a liberdade de consciência e de crenças, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida na forma de lei, a proteção do local de cultos e suas liturgias.(Constituição Federal, artigo 5 , inciso VI)O estado protegerá as manifestações das culturas populares,indígenas e afro-brasileiras das de outros grupos participantes do processo civilizatorio nacional.(Constituição Federal, artigo 215, inciso I)

10 comentários:

  1. Não concordo em frequentar o candonblé,mas respeito porque também quero que respeitem minha religião .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. claro ! respeitar para ser respeitado ! e ninguém é mesmo obrigado a gostar nem a acreditar na religião de ninguém,mas, respeitar sim, e como !

      Excluir
  2. Só conseguimos praticar uma religião quando respeitamos a crença dos outros .

    ResponderExcluir
  3. O espírito da controvérsia de valladolid continua a ser o fermento nas mentes de alguns dentro da comunidade dominante ( por causa do poder do dinheiro), e que teve sempre um comportamento maquiavélico no que diz respeito às outras comunidades que são afogadas, e por conseguinte bem pouco visíveis na sociedade, nos meios de comunicação social, nas instituições de decisão do país, afogados neste lamaçal que chama-se " miscigenação"

    ResponderExcluir
  4. Quando se fala em questões como unirracial e unicultural, é preciso entender que esta sociedade estaria sendo construída sobre bases de um modelo único racial e cultural, isto é, um modelo branco. Na prática esse modelo estaria destruindo a cultura da população negra, estavam deixando para trás todo um passado que foi trazido da África para submeter-se a uma sociedade que visava uma única raça e cultura. Diante dessa situação é preciso citar, que nunca se falou na possibilidade de consolidação de uma sociedade plural em termos de futuro, já que o Brasil nasceu historicamente plural na sua cultura.

    ResponderExcluir
  5. No caso dos negros e mestiços, a formação de uma identidade foi praticamente quase toda dentro dos preceitos de uma sociedade branca, até porque manter os seus costumes de conotação africana iria de encontro a ser ou não aceito dentro desta sociedade, então como identidade é construída, ficava melhor tanto para os mestiços e negros se moldarem ao sistema. Sendo assim, ficava difícil formar uma identidade de excluídos, justamente porque não seriam aceitos dentro de um determinado grupo. Fica muito claro o motivo dessa falta de identidade de excluídos, essa quebra que acontece com a aceitação do mulato, acaba enfraquecendo os laços entre os descendentes de africanos, tornando fácil e ao mesmo tempo necessário essa mudança de identidade.

    ResponderExcluir
  6. Quando um pássaro numa gaiola canta, os pássaros voando no céu vêm
    para baixo por o ouvir e o sustentar.

    ResponderExcluir
  7. A lei Afonso Arinos de 1951, ao punir o preconceito, acabava por formalizar a sua existência – o preconceito racial. Por falta de cláusulas impositivas e de punições mais severas, a medida mostrou-se ineficaz até mesmo no combate a casos bem divulgados de discriminação no emprego, escolas e serviços públicos.

    ResponderExcluir
  8. Racismo é, portanto, de acordo com o texto da lei, proibir alguém de fazer alguma coisa por conta de sua cor de pele. O caráter direto e até descritivo da lei não ajuda quando de fato é preciso punir.
    Tomando-se o texto da lei, fica caracterizado que racismo no Brasil é passível de punição apenas quando reconhecido publicamente.

    ResponderExcluir
  9. Os judeus foram vitimas do preconceito nazista e caíram nas fogueiras nazistas como o demonstram as câmaras de cremação em varias cidades europeias. Isto também faz parte da lei chamada "acção-reacção? Muito desses nazistas emigrarão nas terras do Brasil e continuam pelo processo de reencarnação perpetrando até hoje o extermínio dos Índios,seguindo a mesma caminhada mental da controversa de Valhadolid. Os Índios são hoje as vitimas dessa mesma lei mencionada acima?
    Porque é que os espíritas que se destacam nas medias se calam à propósito do holocausto dos Índios nas matas Brasileiras? Até hoje estamos ouvindo varias reportagens sobre o holocausto dos judeus. Nada se fala sobre o Extermínio dos Índios. Os Negros conseguirão escapar de uma outra maneira, da matança sob os golpes da chibata do branco português. Não há tantas palestras espíritas sobre o assunto, provavelmente por falta de inspiração, ou talvez, os espíritos nem sempre querem tocar um assunto cheio de vergonha!
    Há um Deus para aceitar até hoje a perpetuação da matança dos Inocentes nas matas do Brasil?
    Dentro de uma família qualquer, o papel de quem tem a força é de cuidar dos mais fracos, o papel de quem tem mais do que necessário é de porvir o minimum por aquele que não tem: isto é a lei do amor, a lei da caridade.
    Eu nao tenho medo de ver o índio, o negro, e o mulato aproveitarem da vida da mesma maneira do que eu! Dentro do lar, o dever do pai e da mãe, é de (tentar) conduzir as crianças ao mesmo nível de crescimento espiritual,
    O Brasil dos poderosos esta fazendo aquilo que lhe cabe fazer?
    O Sonho de Martin Luther King Jr (I have a dream) ainda não chegou nos ouvidos e nas beiradas dos Brasil?
    Actions speak louder than words

    ResponderExcluir